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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 374-380, jul.-set. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138513

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar se a diminuição da pressão arterial provocada pela elevação da pressão parcial positiva final corresponde à variação da pressão de pulso como indicador de fluido-responsividade. Métodos: Estudo de caráter exploratório que incluiu prospectivamente 24 pacientes com choque séptico ventilados mecanicamente e submetidos a três etapas de elevação da pressão parcial positiva final: de 5 para 10cmH2O (nível da pressão parcial positiva final 1), de 10 para 15cmH2O (nível da pressão parcial positiva final 2) e de 15 para 20cmH2O (nível da pressão parcial positiva final 3). Alterações da pressão arterial sistólica, da pressão arterial média e da variação da pressão de pulso foram avaliadas durante as três manobras. Os pacientes foram classificados como responsivos (variação da pressão de pulso ≥ 12%) e não responsivos a volume (variação da pressão de pulso < 12%). Resultados: O melhor desempenho para identificar pacientes com variação da pressão de pulso ≥ 12% foi observado no nível da pressão parcial positiva final 2: variação de pressão arterial sistólica de -9% (área sob a curva de 0,73; IC95%: 0,49 - 0,79; p = 0,04), com sensibilidade de 63% e especificidade de 80%. A concordância foi baixa entre a variável de melhor desempenho (variação de pressão arterial sistólica) e a variação da pressão de pulso ≥ 12% (kappa = 0,42; IC95%: 0,19 - 0,56). A pressão arterial sistólica foi < 90mmHg no nível da pressão parcial positiva final 2 em 29,2% dos casos e em 41,6,3% no nível da pressão parcial positiva final 3. Conclusão: Variações da pressão arterial em resposta à elevação da pressão parcial positiva final não refletem de modo confiável o comportamento da variação da pressão de pulso para identificar o status da fluido-responsividade.


Abstract Objective: To evaluate whether the decrease in blood pressure caused by the increase in the positive end-expiratory pressure corresponds to the pulse pressure variation as an indicator of fluid responsiveness. Methods: This exploratory study prospectively included 24 patients with septic shock who were mechanically ventilated and subjected to three stages of elevation of the positive end-expiratory pressure: from 5 to 10cmH2O (positive end-expiratory pressure level 1), from 10 to 15cmH2O (positive end-expiratory pressure level 2), and from 15 to 20cmH2O (positive end-expiratory pressure level 3). Changes in systolic blood pressure, mean arterial pressure, and pulse pressure variation were evaluated during the three maneuvers. The patients were classified as responsive (pulse pressure variation ≥ 12%) or unresponsive to volume replacement (pulse pressure variation < 12%). Results: The best performance at identifying patients with pulse pressure variation ≥ 12% was observed at the positive end-expiratory pressure level 2: -9% systolic blood pressure variation (area under the curve 0.73; 95%CI: 0.49 - 0.79; p = 0.04), with a sensitivity of 63% and specificity of 80%. Concordance was low between the variable with the best performance (variation in systolic blood pressure) and pulse pressure variation ≥ 12% (kappa = 0.42; 95%CI: 0.19 - 0.56). The systolic blood pressure was < 90mmHg at positive end-expiratory pressure level 2 in 29.2% of cases and at positive end-expiratory pressure level 3 in 41.63% of cases. Conclusion: Variations in blood pressure in response to the increase in positive end-expiratory pressure do not reliably reflect the behavior of the pulse pressure as a measure to identify the fluid responsiveness status.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Shock, Septic/therapy , Blood Pressure/physiology , Positive-Pressure Respiration , Fluid Therapy/methods , Respiration, Artificial , Shock, Septic/physiopathology , Prospective Studies , Sensitivity and Specificity
2.
Arq. bras. cardiol ; 114(4): 711-715, Abr. 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131197

ABSTRACT

Resumo Fundamento O acometimento do sistema nervoso autônomo é um dos mecanismos propostos para explicar a progressão da lesão miocárdica na doença de Chagas. Evidências indicam alterações do sistema nervoso simpático e parassimpático desde a fase aguda, e estudos são necessários para se entender os aspectos fisiopatológicos e o valor prognóstico dessas alterações. Objetivo Analisar o comportamento da pressão arterial pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em pacientes normotensos com doença de Chagas aguda (DCA) sem envolvimento cardíaco aparente, e a influência da infecção no descenso fisiológico do sono. Métodos Foi realizado a MAPA em 54 pacientes com DCA e utilizado um grupo controle de 54 indivíduos normotensos, pareados para idade e sexo. O nível de significância adotado foi para um erro tipo I (alfa) de 5%. Resultados Em um total de 54 pacientes com DCA ocorreu ausência de descenso sistólico do sono em 74,0%*, ausência de descenso diastólico do sono em 53,7%*, e ausência de descenso sistólico e diastólico do sono (51,8%)*, (*p<0,05). Em 12,9% ocorreu ascensão sistólica da pressão no sono e em 18,5% ascensão diastólica (p<0,05). Conclusão Em pacientes com Doença de Chagas aguda, houve ausência significativa do descenso fisiológico da pressão arterial durante o sono, tanto da pressão arterial sistólica quanto a diastólica, e alguns pacientes apresentaram ascensão noturna desses parâmetros. Esses achados sugerem alterações autonômicas na doença de Chagas desde a fase aguda. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(4):711-715)


Abstract Background The involvement of the autonomic nervous system is one of the mechanisms proposed to explain the progression of myocardial lesion in Chagas disease. Evidences have shown changes in sympathetic and parasympathetic nervous system since the acute phase of the disease, and studies to clarify the pathophysiological and prognostic value of these changes are needed. Objetives To assess blood pressure profile by ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) in normotensive patients with acute Chagas disease (ACD) without apparent cardiac damage, and the influence of the infection on nocturnal blood pressure fall. Methods ABPM was performed with 54 patients with ACD and a control group composed of 54 age- and sex-matched normotensive individuals. The alpha level of significance (type I error rate) was set at 5%. Results In the total of 54 patients, 74.0% did not show nocturnal fall in systolic blood pressure, 53.7% did not show nocturnal fall in diastolic blood pressure, and lack of both nocturnal fall in SBP and DBP was observed in 51.8% (*p<0.05). In 12.9% of patients, there was an increase in SBP and in 18.5% increase in DBP (p<0.05). Conclusions In patients with acute Chagas disease, a significant absence of the physiological fall in both systolic and diastolic blood pressure was observed during sleep, and some of the patients showed nocturnal increase in these parameters. These findings suggest autonomic changes in the acute phase of Chagas disease. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(4):711-715)


Subject(s)
Humans , Chagas Disease , Blood Pressure , Blood Pressure Determination , Circadian Rhythm , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Hypertension
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